A Espanha pagou quase 7% aos investidores para conseguir 3,56 bilhões de euros em leilão de títulos de 10 anos, a maior taxa desde 1997 e vista como insustentável no longo prazo Na verdade, o custo da emissão foi de 6,97%. A quantia negociada ficou abaixo do total preterido com a operação, que era de 4 bilhões de euros. Após o leilão, o yield dos títulos de 10 anos da Espanha passou para 6,62% no mercado secundário, ou 4,85 pontos percentuais acima da taxa do Bund, da Alemanha, referência do mercado europeu. O fato de tratar-se de uma emissão de títulos de nova referência fez com que o juro oferecido na colocação se situasse acima daqueles dos bônus de 10 anos negociados no mercado secundário (6,7%), destacou o jornal espanhol Expansión. Info: http://www.valor.com.br
A Espanha pagou quase 7% aos investidores para conseguir 3,56 bilhões de euros em leilão de títulos de 10 anos, a maior taxa desde 1997 e vista como insustentável no longo prazo Na verdade, o custo da emissão foi de 6,97%. A quantia negociada ficou abaixo do total preterido com a operação, que era de 4 bilhões de euros.
Após o leilão, o yield dos títulos de 10 anos da Espanha passou para 6,62% no mercado secundário, ou 4,85 pontos percentuais acima da taxa do Bund, da Alemanha, referência do mercado europeu.
O fato de tratar-se de uma emissão de títulos de nova referência fez com que o juro oferecido na colocação se situasse acima daqueles dos bônus de 10 anos negociados no mercado secundário (6,7%), destacou o jornal espanhol Expansión.
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A Standard & Poor's Ratings Services informou hoje que elevou o risco soberano de longo prazo do Brasil de BBB- para BBB e o risco de longo prazo da moeda de BBB+ para A. Ao mesmo tempo, reafirmou os ratings de curto prazo para país de A-3 para moeda estrangeira e A-2 para a moeda local. A perspectiva do país é estável. Info: http://www.valor.com.br
A Standard & Poor's Ratings Services informou hoje que elevou o risco soberano de longo prazo do Brasil de BBB- para BBB e o risco de longo prazo da moeda de BBB+ para A. Ao mesmo tempo, reafirmou os ratings de curto prazo para país de A-3 para moeda estrangeira e A-2 para a moeda local. A perspectiva do país é estável.
Os contratos de juros futuros voltaram a perder prêmio de risco na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Além do sinal externo, a economia local também dá suporte a essa visão do mercado de Selic de um dígito em 2012. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) sugere contração do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, o que reforça a tese de novas reduções na taxa básica de juros. O índice mostrou contração de 0,32% frente ao segundo trimestre. Já na variação mensal, o IBC-Br teve elevação de 0,2% sobre agosto, resultado em linha com consenso, embora existissem algumas previsões de contração. Segundo o sócio da Mercatto Investimentos, Gabriel Goulart, a ideia que move o mercado é de que os juros vão seguir caindo enquanto persistir esse ambiente de grande incerteza externa e atividade local mostrando sinais de desaceleração. "A linha é essa mesmo, não tem nada muito diferente disso para se colocar no preço", diz Goulart. Para o gestor, o que dá para falar com algum grau de certeza é que o Comitê de Política Monetária (Copom) não será muito agressivo no ritmo de ajuste. Dedução que é possível fazer em função das recentes declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, sobre os "ajustes moderados" na taxa de juro. Até as 16h10, foram negociados 1.136.773 contratos, equivalentes a R$ 104,48 bilhões (US$ 58,78 bilhões), queda de 9% sobre o registrado no pregão anterior. O vencimento janeiro de 2012 foi o mais negociado, com 357.009 contratos, equivalentes a R$ 35,23 bilhões (US$ 19,82 bilhões). Info: http://www.valor.com.br
Os contratos de juros futuros voltaram a perder prêmio de risco na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Além do sinal externo, a economia local também dá suporte a essa visão do mercado de Selic de um dígito em 2012.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) sugere contração do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, o que reforça a tese de novas reduções na taxa básica de juros. O índice mostrou contração de 0,32% frente ao segundo trimestre. Já na variação mensal, o IBC-Br teve elevação de 0,2% sobre agosto, resultado em linha com consenso, embora existissem algumas previsões de contração.
Segundo o sócio da Mercatto Investimentos, Gabriel Goulart, a ideia que move o mercado é de que os juros vão seguir caindo enquanto persistir esse ambiente de grande incerteza externa e atividade local mostrando sinais de desaceleração.
"A linha é essa mesmo, não tem nada muito diferente disso para se colocar no preço", diz Goulart.
Para o gestor, o que dá para falar com algum grau de certeza é que o Comitê de Política Monetária (Copom) não será muito agressivo no ritmo de ajuste. Dedução que é possível fazer em função das recentes declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, sobre os "ajustes moderados" na taxa de juro.
Até as 16h10, foram negociados 1.136.773 contratos, equivalentes a R$ 104,48 bilhões (US$ 58,78 bilhões), queda de 9% sobre o registrado no pregão anterior. O vencimento janeiro de 2012 foi o mais negociado, com 357.009 contratos, equivalentes a R$ 35,23 bilhões (US$ 19,82 bilhões).
Pregão morno no câmbio local nesta abertura de semana. O dia foi de ajuste de preços após um descolamento de cotações entre mercado à vista e futuro. Na sexta-feira, após o fechamento do pregão à vista, os preços no futuro passaram por firme alta, subindo quase 1%. Com isso, foi criada uma diferença de preço que foi ajustada nesta segunda-feira. No fim do dia, o dólar comercial apontava alta de 0,28%, a R$ 1,747 na venda, depois de fazer máxima a R$ 1,761. Esse foi o quinto dia seguido de alta. No período, o preço da moeda subiu 3,74%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar pronto encerrou com alta de 0,53%, a R$ 1,7497. O volume somou US$ 47,25 milhões. Também na BM&F, o dólar para dezembro recuava 0,39%, a R$ 1,758, antes do ajuste final de posições. Segundo o analista de câmbio da BGC Liquidez, Mário Paiva, a movimentação dos agentes continua refletindo os problemas na Europa, onde a crise de endividamentos soberanos se mostra cada vez mais complexa e de difícil resolução. Na semana passada, todos os olhos estavam voltados para a Grécia. Derrubada a ideia de um referendo e acertada a saída do primeiro-ministro George Papandreou, o foco de incêndio foi para a Itália. O custo de financiamento do país fez novos recordes e no lado político saem rumores e desmentidos sobra a renúncia do premiê Silvio Berlusconi. Na visão de Paiva, a única saída para conter a crise é o Banco Central Europeu (BCE) passar a emitir moeda sem restrição, capitalizando bancos e ajudando governos. Mudando o foco para o câmbio local, o analista aponta que o dólar oscila conforme essa instabilidade externa, mas não tem força para grandes movimentos de preço. No câmbio externo, o euro perdeu força conforme o foco dos agentes saiu da Grécia, onde o primeiro-ministro, George Papandreou, deve sair do governo, e passou para a Itália, onde o custo de financiamento do país testou novas máximas enquanto o quadro político é incerto em função de rumores e desmentidos sobre a saída do premiê Silvio Berlusconi. Amanhã, Berlusconi enfrenta um voto de confiança no Parlamento. Há pouco, a moeda comum caía 0,45%, a US$ 1,376. Já o DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas, avançava 0,24%, a 77,10 pontos. Info: http://www.valor.com.br
Pregão morno no câmbio local nesta abertura de semana. O dia foi de ajuste de preços após um descolamento de cotações entre mercado à vista e futuro.
Na sexta-feira, após o fechamento do pregão à vista, os preços no futuro passaram por firme alta, subindo quase 1%. Com isso, foi criada uma diferença de preço que foi ajustada nesta segunda-feira.
No fim do dia, o dólar comercial apontava alta de 0,28%, a R$ 1,747 na venda, depois de fazer máxima a R$ 1,761. Esse foi o quinto dia seguido de alta. No período, o preço da moeda subiu 3,74%.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar pronto encerrou com alta de 0,53%, a R$ 1,7497. O volume somou US$ 47,25 milhões.
Também na BM&F, o dólar para dezembro recuava 0,39%, a R$ 1,758, antes do ajuste final de posições.
Segundo o analista de câmbio da BGC Liquidez, Mário Paiva, a movimentação dos agentes continua refletindo os problemas na Europa, onde a crise de endividamentos soberanos se mostra cada vez mais complexa e de difícil resolução.
Na semana passada, todos os olhos estavam voltados para a Grécia. Derrubada a ideia de um referendo e acertada a saída do primeiro-ministro George Papandreou, o foco de incêndio foi para a Itália. O custo de financiamento do país fez novos recordes e no lado político saem rumores e desmentidos sobra a renúncia do premiê Silvio Berlusconi.
Na visão de Paiva, a única saída para conter a crise é o Banco Central Europeu (BCE) passar a emitir moeda sem restrição, capitalizando bancos e ajudando governos.
Mudando o foco para o câmbio local, o analista aponta que o dólar oscila conforme essa instabilidade externa, mas não tem força para grandes movimentos de preço.
No câmbio externo, o euro perdeu força conforme o foco dos agentes saiu da Grécia, onde o primeiro-ministro, George Papandreou, deve sair do governo, e passou para a Itália, onde o custo de financiamento do país testou novas máximas enquanto o quadro político é incerto em função de rumores e desmentidos sobre a saída do premiê Silvio Berlusconi. Amanhã, Berlusconi enfrenta um voto de confiança no Parlamento.
Há pouco, a moeda comum caía 0,45%, a US$ 1,376. Já o DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas, avançava 0,24%, a 77,10 pontos.
A lista dos bancos sistemicamente importantes globalmente, que precisarão de um colchão de capital maior para absorver eventuais perdas, será replicada para bancos no Brasil e outros emergentes em negociação que começa no primeiro trimestre de 2012. A cúpula do G-20, em Cannes, aprovou a lista de 29 "bancos globais grandes demais para quebrar", cujo tamanho e conexões internacionais os transformam em eventual "risco sistêmico": se quebrarem, o sistema todo quebra. A lista inclui oito bancos dos Estados Unidos, os dois grandes suíços, 15 da União Europeia três japoneses e um chinês, incluindo Deutsche Bank, Goldman Sachs, J.P. Morgan Chase, Santander, UBS e Dexia, o banco belga-frances que recentemente teve de receber ajuda pública para não falir. Cada banco precisará aumentar seu capital numa proporção variando de 1% a 2,5% de seus ativos ponderados em função do risco que fazem pesar sobre o conjunto do sistema financeiro. Isso é complementar ao nível de 7% fixado para todos os bancos a partir de 2019. O objetivo é de que tenham recursos suficientes para que os governos não precisem socorrê-los em uma próxima crise. O nível exato do capital adicional será fixado em 2014 e aplicada progressivamente a partir de 2016 até ser completada. Há uma série de outras exigencias, incluindo supervisão ampliada e planos de quebra (living wills). "Terminada a definição dos grandes bancos globais cuja quebra ameaçaria a economia mundial, agora vamos tratar de padrões para os domésticos sifis (instituições sistemicamente grandes demais para quebrar)", disse ao Valor o secretário-geral do Conselho de Estabilidade Financeira (FBS, na sigla em inglês), Svein Andreson. "Não quero prejulgar o resultado dos trabalhos, mas parece lógico que se um banco é sistematicamente importante em um pais também precisa de tratamento diferenciado, porque representa risco para o sistema bancário nacional", acrescentou. O FSB reune as principais autoridades regulatórias do setor financeiro internacional e o G-20 começa a lhe dar instrumentos para se tornar a organização mundial de finanças. No caso dos emergentes, as autoridades reguladoras vão tentar no FSB um acordo sobre um padrão para os domésticos 'sifis', para identificar a importância sistêmica do banco e, dependendo do grau, ser submetido a exigência de mais capital próprio da melhor qualidade. Os emergentes, porem, já avisaram que não faz sentido a aplicação das mesmas exigências estabelecidas para os bancos globalmente sistêmicos e defenderão um "grau de adaptação a cada país". Info: http://www.valor.com.br/
A lista dos bancos sistemicamente importantes globalmente, que precisarão de um colchão de capital maior para absorver eventuais perdas, será replicada para bancos no Brasil e outros emergentes em negociação que começa no primeiro trimestre de 2012.
A cúpula do G-20, em Cannes, aprovou a lista de 29 "bancos globais grandes demais para quebrar", cujo tamanho e conexões internacionais os transformam em eventual "risco sistêmico": se quebrarem, o sistema todo quebra.
A lista inclui oito bancos dos Estados Unidos, os dois grandes suíços, 15 da União Europeia três japoneses e um chinês, incluindo Deutsche Bank, Goldman Sachs, J.P. Morgan Chase, Santander, UBS e Dexia, o banco belga-frances que recentemente teve de receber ajuda pública para não falir.
Cada banco precisará aumentar seu capital numa proporção variando de 1% a 2,5% de seus ativos ponderados em função do risco que fazem pesar sobre o conjunto do sistema financeiro. Isso é complementar ao nível de 7% fixado para todos os bancos a partir de 2019.
O objetivo é de que tenham recursos suficientes para que os governos não precisem socorrê-los em uma próxima crise. O nível exato do capital adicional será fixado em 2014 e aplicada progressivamente a partir de 2016 até ser completada. Há uma série de outras exigencias, incluindo supervisão ampliada e planos de quebra (living wills).
"Terminada a definição dos grandes bancos globais cuja quebra ameaçaria a economia mundial, agora vamos tratar de padrões para os domésticos sifis (instituições sistemicamente grandes demais para quebrar)", disse ao Valor o secretário-geral do Conselho de Estabilidade Financeira (FBS, na sigla em inglês), Svein Andreson.
"Não quero prejulgar o resultado dos trabalhos, mas parece lógico que se um banco é sistematicamente importante em um pais também precisa de tratamento diferenciado, porque representa risco para o sistema bancário nacional", acrescentou.
O FSB reune as principais autoridades regulatórias do setor financeiro internacional e o G-20 começa a lhe dar instrumentos para se tornar a organização mundial de finanças.
No caso dos emergentes, as autoridades reguladoras vão tentar no FSB um acordo sobre um padrão para os domésticos 'sifis', para identificar a importância sistêmica do banco e, dependendo do grau, ser submetido a exigência de mais capital próprio da melhor qualidade.
Os emergentes, porem, já avisaram que não faz sentido a aplicação das mesmas exigências estabelecidas para os bancos globalmente sistêmicos e defenderão um "grau de adaptação a cada país".
Info: http://www.valor.com.br/