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    02-03 - Líderes europeus formalizam tratado

     Renata Giraldi*
    Repórter da Agência Brasil

    Brasília - Os presidentes da República e primeiros-ministros dos 27 países que formam a União Europeia devem formalizar hoje (2) o pacto de disciplina orçamentária denominado Tratado sobre a Estabilidade, Coordenação e Governança na União Econômica e Monetária. O pacto define o controle do déficit público dos países do bloco. Inicialmente, os líderes da Grã-Bretanha e da República Tcheca foram contrários ao acordo. A ideia é fixar um rigoroso controle fiscal.

    Os líderes europeus deverão assinar o tratado que estipula as regras de controle orçamentário para o equílibrio das contas públicas. Além da Grã-Bretanha e da República Tcheca, que se recusaram a assinar o pacto, o anúncio de que a Irlanda também irá submeter o texto a um referendo surge como novo obstáculo.

    O pacto de disciplina orçamentária deve definir que cada país fixe sua dívida pública em menos de 60% do Produto Interno Bruto (PIB). Uma das propostas é que o país que não atingir a meta se torne alvo de sanções da União Europeia, que poderia aplicar multa de 0,1% do PIB.

    Os países da União Europeia que não conseguirem limitar o déficit a curto prazo a 3% do PIB, poderão sofrer sanções quase automáticas. Mas a medida não deve ser obrigatória, tendo apenas caráter de recomendação.O novo tratado determina ainda que duas cúpulas sejam realizadas por ano.

    Ontem (1º), os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) decidiram conceder à Sérvia o estatuto de país candidato à adesão à UE. Também foi definida a normalização das relações com Kosovo e a detenção dos criminosos de guerra procurados pelo Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia.

    *Com informações da emissora pública de rádio da França, RFI, e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto
    fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-03-02/lideres-europeus-formalizam-tratado-que-define-rigor-orcamentario-e-controle-fiscal




    24-02 - Obama apresenta política energética para reduzir dependência

      O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou, nesta quinta-feira (23/02), na Flórida, uma nova política energética focada nas renováveis e destinada a reduzir a dependência do país ao petróleo estrangeiro, diante dos níveis recordes do preço da gasolina.
    Em um evento público em Coral Gables, na Flórida, um dos estados decisivos nas eleições de novembro, Obama reconheceu que o aumento dos preços na gasolina é como "um imposto que sai diretamente dos salários" dos americanos. Ele enfatizou a necessidade de garantir "uma produção segura e responsável de petróleo aqui nos EUA" e de se aumentar os investimentos em energias renováveis como estratégia de longo prazo.

    "Este país está produzindo mais petróleo agora que em nenhum momento dos últimos oito anos", salientou o líder para ilustrar como, durante seu mandato, diminuiu a dependência de fatores externos, que, segundo ele, são os culpados pelos atuais preços da gasolina, atualmente em seu preço recorde do ano.

    "Uma razão que está ocasionando o aumento atual do preço do petróleo é a instabilidade no Oriente Médio, em torno do Irã", declarou Obama, que acrescentou também como motivo da alta o crescimento da demanda de petróleo nos países emergentes, como Brasil, China e Índia.

    Além disso, o presidente americano disse que o país não pode continuar dependendo de combustíveis fósseis, por isso a necessidade de mais investimentos em energias renováveis no futuro, algo que criará empregos neste setor. Para Obama, é hora de pôr fim a um século de subsídios a uma indústria petrolífera que já "não é tão lucrativa" e apostar em ajudas ao "promissor" setor de energia renovável.

    O preço médio do galão de gasolina (3,78 litros) já supera os US$ 3,60. Os assessores de Obama temem que o aumento dos preços do combustível afete a recuperação econômica e seja levado à campanha eleitoral deste ano como arma da oposição republicana.

    Por Agência EFE




    31-01 - Petrobras fecha poço após acidente na Bacia de Santos...

    A Petrobras informou nesta terça-feira (31) que fechou um poço depois de detectar por volta das 8h30 um rompimento na coluna de produção do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, que está localizado na Bacia de Santos, a cerca de 300 quilômetros da costa do estado de São Paulo, a uma profundidade de 2.140 metros.

    "Uma estimativa preliminar aponta a possibilidade de terem vazado 160 barris de petróleo. Não há possibilidade do petróleo chegar à costa brasileira", informou a estatal em nota. Ainda de acordo com a empresa, o sistema de segurança fechou automaticamente o poço após o rompimento. "O poço encontra-se fechado e em condições seguras".

    Segundo o comunicado, as causas do acidente estão sendo investigadas e a empresa já comunicou o fato à Marinha do Brasil, ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Por telefone, o G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da ANP, da Marinha e do Ibama e aguarda retorno.

    De acordo com nota, o poço realiza o Teste de Longa Duração (TLD) de Carioca Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos. "O poço encontrava-se em produção com um sistema de monitoramento e registro contínuo", informou nota.

    "A Petrobras acionou imediatamente o seu Plano de Emergência. Foram mobilizados todos os recursos necessários para o recolhimento do petróleo no mar e do petróleo residual da parte superior da coluna", informou a empresa.

    Em novembro do ano passado, um incidente ocorrido durante a perfuração de um poço de petróleo pela petroleira Chevron resultou no vazamento de aproximadamente 2.400 barris de petróleo no campo de Frade, na bacia de Campos.

     

     

    Info: http://g1.globo.com




    17-01 - Maranhão receberá sistema de iluminação a LED..

    O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, e o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Energias Renováveis (Abeer), Antonio Granadeiro, firmaram acordo para instalar no Maranhão um modelo de iluminação pública com lâmpadas LED, que reduzem em 60% o consumo de energia se comparadas às lâmpadas convencionais.

    O local de instalação ainda será definido e o modelo norteará um programa de iluminação pública que a governadora Roseana Sarney oferecerá aos municípios. A reunião que selou o acordo aconteceu nesta segunda-feira, 9 de janeiro, na sede da Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme), em São Luís.

    O encontro contou com a participação de empresários nacionais integrantes da Abeer e técnicos da secretária. "A proposta é muito importante, pois servirá de padrão aos municípios que, a partir de agora, serão responsáveis pelo serviço de iluminação pública", explicou Ricardo Guterres.

    A Abeer reúne as principais empresas que atuam na área de energias renováveis (solar e eólica). Dessas, três desenvolvem atividades no Maranhão: Guascor e ETE, na área de energia elétrica, e Kyocera, no setor de energia solar. "O momento, no Maranhão, é propício para mais investimentos e outros empresários estão apostando nas oportunidades de gerar riquezas e empregos neste estado", afirmou Antonio Granadeiro.

    Ele explica que a associação tem interesse em firmar parcerias com o governo do estado. "Como são as prefeituras que estarão encarregadas da iluminação pública, o governo do estado e a Abeer podem apresentar uma proposta mais barata e viável".

    Os LEDs, além de favorecerem o baixo consumo de energia, têm alta durabilidade e são livres de raios ultravioletas, característica que faz com que a tecnologia não desbote as cores dos objetos iluminados, não atraia insetos e não deteriore alimentos.

     

     

    info: www.portallumiere.com.br




    15-12 - Materiais de instalação mantiveram exportação...

    A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) anunciou, dia 8 de dezembro, o balanço do setor eletroeletrônico do ano de 2011 e as perspectivas para 2012. De acordo com a associação, no decorrer do ano, as estimativas de crescimento foram se amenizando. Os 13% previstos no final de 2010, passaram para 8%.

    A queda está relacionada à crise mundial e à desvalorização do Dólar frente ao Real. Esse cenário prejudicou a competitividade da indústria, que precisou desnacionalizar os produtos fabricados no País e investir em importação para não perder mercado.

    Com isso, a indústria deixou de exportar e muitos setores apresentaram déficit, como o de GTD com -26%, telecomunicações com -19% e utilidades domésticas, -10%. Porém, no mercado de materiais de instalação a exportação se manteve crescente, apresentando 17% de alta.

    Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, este setor surpreendeu e a justificativa para isso vem do bom momento que atravessa, devido ao crescimento da renda e também dos programas de incentivo como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida. "As reformas acontecem, pois a população tem renda para isso", afirma.

    Para amenizar os efeitos causados pela valorização do Real, a associação apresentou, no final de 2010, medidas compensatórias a serem adotadas pelo Governo. Entre elas estava a elevação de 60% para 75% do índice de nacionalização nos financiamentos do Finam/ BNDES e desonerar a contribuição patronal ao INSS da parcela exportada da produção dos bens do setor eletroeletrônico, nos moldes do setor de software.

    Nenhuma das reivindicações foi atendida, no entanto, eles continuam insistindo no pedido.

    Para 2012, a projeção é de que o faturamento total, em Reais, da indústria elétrica e eletrônica, seja de 13%. Desse total, a expectativa para o segmento de material de instalação é de 5%.

     

     

    Info: www.portallumiere.com.br



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