O dia foi novamente de forte volatilidade no mercado de câmbio. Na cena externa, as preocupações com relação à Europa e os dados da economia americana ditaram o ritmo de valorização do dólar. No mercado interno, o fluxo de divisas para o país decorrente de contratos de exportação, também mexeu com o mercado, elevando o volume de operações, mas não foi suficiente para mudar o rumo da moeda. A moeda americana voltou a fechar em alta, a segunda consecutiva, com valorização de 0,79%, cotada a R$ 1,789 na venda. No mercado futuro, os contratos com vencimento em novembro negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) terminaram negociados em alta de 0,67%, a R$ 1,791. Também na BM&F, o dólar pronto encerrou com alta de 0,77%, a R$ 1,7848. O volume subiu para US$ 153,5 milhões hoje, ante US$ 78,750 milhões na quarta-feira. O dólar começou os negócios em queda ante o real, em linha com o mercado externo. Por volta das 9h50, a moeda americana recuava 0,45%, cotado a R$ 1,765 na compra e a R$ 1,767 na venda. Na mínima, chegou a R$ 1,763. O preço virou com a divulgação do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos do número de novos pedidos de seguro-desemprego, que teve queda de 6 mil na semana terminada no dia 15. O número ficou abaixo do esperado e decepcionou investidores. Na sequência, o dólar passou a subir, atingindo R$ 1,81 na máxima do dia. Além dos dados americanos, permaneceu o ceticismo com relação a uma possível solução para o sistema financeiro da zona do euro. As autoridades do continente devem se reunir neste final de semana em Bruxelas e muitas dúvidas cercam o encontro. O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de seis moedas, oscilou bastante ao longo do dia, mas operava em queda no fim da tarde de 0,2%, enquanto o euro subia 0,18%, a US$ 1,378. Já a Ptax, taxa que serve de referência para a liquidação de diversos contratos cambiais, encerrou a quinta-feira a R$ 1,7826, alta de 1,26% sobre a cotação de quarta-feira. A decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que cortou novamente a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,5% ao ano, teve pouca influência, diz Italo Abucater dos Santos, gerente da mesa de dólar da corretora Icap. Segundo ele, um indício de que o dólar respondeu apenas a cena externa é que houve entrada de dólares de exportadores, que ficaram na mão dos bancos. Mesmo assim, com fluxo positivo, a moeda subiu, seguindo as cotações internacionais. Info: http://www.valor.com.br/
O dia foi novamente de forte volatilidade no mercado de câmbio. Na cena externa, as preocupações com relação à Europa e os dados da economia americana ditaram o ritmo de valorização do dólar. No mercado interno, o fluxo de divisas para o país decorrente de contratos de exportação, também mexeu com o mercado, elevando o volume de operações, mas não foi suficiente para mudar o rumo da moeda.
A moeda americana voltou a fechar em alta, a segunda consecutiva, com valorização de 0,79%, cotada a R$ 1,789 na venda. No mercado futuro, os contratos com vencimento em novembro negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) terminaram negociados em alta de 0,67%, a R$ 1,791.
Também na BM&F, o dólar pronto encerrou com alta de 0,77%, a R$ 1,7848. O volume subiu para US$ 153,5 milhões hoje, ante US$ 78,750 milhões na quarta-feira.
O dólar começou os negócios em queda ante o real, em linha com o mercado externo. Por volta das 9h50, a moeda americana recuava 0,45%, cotado a R$ 1,765 na compra e a R$ 1,767 na venda. Na mínima, chegou a R$ 1,763.
O preço virou com a divulgação do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos do número de novos pedidos de seguro-desemprego, que teve queda de 6 mil na semana terminada no dia 15. O número ficou abaixo do esperado e decepcionou investidores.
Na sequência, o dólar passou a subir, atingindo R$ 1,81 na máxima do dia.
Além dos dados americanos, permaneceu o ceticismo com relação a uma possível solução para o sistema financeiro da zona do euro. As autoridades do continente devem se reunir neste final de semana em Bruxelas e muitas dúvidas cercam o encontro.
O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de seis moedas, oscilou bastante ao longo do dia, mas operava em queda no fim da tarde de 0,2%, enquanto o euro subia 0,18%, a US$ 1,378.
Já a Ptax, taxa que serve de referência para a liquidação de diversos contratos cambiais, encerrou a quinta-feira a R$ 1,7826, alta de 1,26% sobre a cotação de quarta-feira.
A decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que cortou novamente a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,5% ao ano, teve pouca influência, diz Italo Abucater dos Santos, gerente da mesa de dólar da corretora Icap.
Segundo ele, um indício de que o dólar respondeu apenas a cena externa é que houve entrada de dólares de exportadores, que ficaram na mão dos bancos. Mesmo assim, com fluxo positivo, a moeda subiu, seguindo as cotações internacionais.
Info: http://www.valor.com.br/